Textos e Reflexões

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Equilíbrio Emocional - Um processo estruturado

Equilíbrio emocional tem sido cada vez mais um diferencial em todos os aspectos de nossas vidas. Manter uma mente saudável é um desafio diário especialmente nos últimos meses.

Susan David diz que “a forma como encaramos nosso mundo interior condiciona tudo”, indicando a necessidade de cuidarmos da nossa mente e da forma como olhamos para nossas emoções como ponto de partida para a busca de bem estar.

É possível perceber que cada vez mais as emoções estão encontrando espaço nos diálogos pessoais e profissionais. Já se compreende que o “engole o choro” não se torna muito sustentável no longo prazo e que a construção de uma relação de significado será impossível sem incluir o que sentimos.

Também já foi provado cientificamente que as relações de qualidade são uma base importante para nosso bem estar e felicidade. Neste contexto, a agilidade emocional é uma habilidade de muito impacto na qualidade de nossas relações.

Ela envolve reconhecer com rapidez as emoções (em nós e nos outros) e responder de forma mais construtiva. Envolve flexibilidade, envolve conhecer e encarar o que se sente e visualizar opções de ação.

Envolve também maior clareza nas intenções, além de uma compreensão de que são as nossas escolhas de ação que vão materializar as nossas reais intenções. Por fim, mas não menos importante, inclui entender que sofrimento faz parte da vida e que felicidade não pode ser encarada como objetivo e sim como consequência do autocontrole e da manifestação de nossas qualidades.

A questão é que este tipo de aprendizado só se alcança por meio da vivência real das situações emocionais (na maioria dos casos as desagradáveis) e muitas vezes fugimos deste processo porque temos a impressão de que vamos nos perder na montanha russa das sensações provocadas pelas emoções.

A boa notícia é que é possível seguir um processo estruturado neste caminho.


Sobre qualidade de vida

Olha que legal algumas definições de qualidade, segundo nosso sábio dicionário: “atributo, condição natural, propriedade pela qual algo ou alguém se individualiza; maneira de ser, essência, natureza”... e mais... “traço positivo inerente que faz alguém ou algo se sobressair em relação aos demais”... e ainda... “conjunto de características que fazem parte da personalidade de um indivíduo e que o diferenciam de todos os outros”.

Pensando nestas definições e também no que tenho vivido e estudado, eu entendo que qualidade de vida tem muito a ver com identidade, tem a ver com como cada pessoa formata a sua vida de um jeito que consiga expressar a sua identidade e viver de verdade quem de fato É.

Estou cada vez mais convencida de que cada pessoa alcança a realização quando consegue ser e expressar o que é de verdade. Desta forma, não há como definir um padrão para qualidade de vida, e sim trata-se de uma descoberta individual pelo caminho de conhecer-se e aventurar-se.

Conhecer-se para se apropriar do que se é e aventurar-se para encontrar formas de viver a sua verdade.

Fácil? Difícil? Não sei, acho que depende... mas certamente muito recompensador!